domingo, 18 de setembro de 2011

AEROPORTO DO GALEÃO


Vou ser apenas mais um falando a mesma coisa...

NOSSO AEROPORTO NÃO TEM CONDIÇÕES DE RECEBER SEQUER A DEMANDA ATUAL DE PASSAGEIROS, QUANTO MAIS COPA DO MUNDO E OLIMPÍADAS!

Não é só falta de estrutura, é falta de preparo, de educação dos que lá trabalham, falta de espaço. Enfim, uma vergonha total! Imagino o choque que o turista estrangeiro tem ao chegar neste aeroporto.

Os problemas começam assim que você sai do avião. No Galeão, aquele túnel que leva do avião ao desembarque (chamada de ponte telescópica) tem a rampa mais íngreme que já pegamos, além de piso de ferro com frisos. Ou seja, de cara é o pior aeroporto p/ se sair do avião puxando mala com rodinhas ou carrinho de bebê.

Ao chegar no terminal de desembarque os problemas continuam. Apenas 2 vôos são suficientes p/ causar um tumulto no apertado corredor que antecede a imigração. Quase chegando no salão um funcionário aos berros informa que estrangeiros e não residentes podem passar pelo canto e entrar em outra fila. Mas será que gringos que não falam a nossa língua vão entender?! O volume de pessoas é muito maior do que o espaço comporta! Estava com a Luisa na mochila porta-bebê. Vejo passar por mim uma menina com um jaleco escrito “posso ajudar?” Daqui a pouco esta menina reaparece me pedido licença p/ abrir espaço no meio da aglomeração. Ela fora buscar 2 passageiros com carrinhos de bebê para um guiche exclusivo. Perguntei se estando com bebê no colo não tinha o mesmo direito. Já de costas ela responde que sim, e fui tentando ir atrás dela. Uma zona!!!

Esteira de malas
Seguindo o “Padrão Galeão de qualidade”, a esteira é curta demais. Os passageiros se amontoam uns sobre os outros p/ ver se a sua mala sai. Da primeira até a última leva de malas levou 1 hora e meia. Muitos desistem e vão p/ o Free shopping. Isso gera um congestionamento de malas na esteira. P/ “facilitar” os funcionários do aeroporto vão tirando as malas e largando-as no chão.

Na esteira do lado começam a sair as malas de um vôo vindo de Miami, os mesmos problemas! Com o agravante de ser ao lado da entrada do Duty Free. A aglomeração de pessoas fecha a passagem...só faltou, como das outras vezes, um músico tocando “Cidade maravilhosa” na entrada da loja! J

Passada a enorme fila do free shopping, nada a declarar e passagem livre pela Alfândega, vem a parte: "Como ir embora do aeroporto?" Trem, metrô? Esquece, vc está no Brasil! J

Então sobram as opções:


-Táxi
Passando a alfândega, mas antes de passar pelo portão de desembarque, avistam-se uns 4  guichês com meninas dançando e te chamando com dedinho! Algo totalmente vulgar e que nos dá vergonha de ver os turistas estrageiros chegando e vendo aquela cena bizarra! Sem contar que alí se cobram preços absurdos (2 a 3 vezes o preço de um taxi comum). Para um gringo que chega por aqui sem conhecer nada, sem transfer de hotel ou agência, é a opção mais segura. Como diria Marta Suplicy: “relaxa e goza!”
P/ quem é daqui a melhor opção é subir até o embarque e pegar um taxi comum que estiver deixando passageiro.

* Existe ainda o ônibus linha 2018 Galeão-Alvorada, que vai pela orla da zona sul.


- De carro
Foi o que fizemos, o irmão da Marcella veio nos pegar. Mas como estamos no Galeão...filas na entrada, estacionamento pequeno e lotado.

Enfim, até a próxima!!!

VOLTANDO PARA O BRASIL

Viemos de British, voltamos de Ibéria (como a segunda comprou a primeira, é possível fazer isso). A Ibéria tem um vôo diário Madrid-Rio ao meio dia. Isso obriga a todos que estão em conexão pegarem vôos muito cedo para a capital espanhola. No nosso caso, pegamos um Paris-Madrid em Orly às 7:40h (saindo do hotel às 5 da manha..).


Embora tivéssemos reservado lugares juntos e na frente, onde se pode instalar o berço, inexplicavelmente na hora do Check inn recebemos lugares diferentes! Reclamei no balcão da Cia aérea, mas disseram que nada podia ser feito!


Já entrei no avião reclamando disso com a aeromoça. Mas justiça seja feita, o problema acabou aí. Eles entenderam e tão logo chegou a passageira que sentaria ao lado da Marcella foi feita a troca. Estranho foi que ainda assim 1 das 4 poltronas do meio na primeira fila ficou vazia. Melhor p/ Luisa que ficou com mais espaço.




Tirando esse contratempo não há o que falar da Ibéria. Assim que o avião entrou em altitude de cruzeiro trouxeram o berço. A Luisa dormiu bem! Além do berço, deram também um kit com fralda, babador, toalhas umidecidas, colônia p/ bebê. Nota 10!


Outra novidade, pelo menos p/ gente: Existe uma câmera que fica do lado de fora, no aerofólio avião. Então podemos assistir o pouso e a decolagem pelas tv`s. Muito maneiro!

PARIS

Primeira parada: La Vallée Village. Fica à uns 30 minutos de Paris, perto da Disneylândia. Trata-se de um Outlet parecido com o Prime e o Premium de Orlando. P/ quem não está de carro tem um ônibus especial que sai do centro p/ lá. A Luisa testou o fraldário e aprovou! J

De volta a Paris aproveitamos que era nossa primeira vez de carro para dar um rodada pela cidade. É legal, podemos vê-la de uma forma diferente, mas tem o transito complicado, como todas as grandes cidades. Do Louvre até o nosso hotel, cerca de 9 km, levamos 1 hora e meia! 


Já tínhamos estado em Paris outras vezes, então dessa vez foi uma visita rápida de apenas 2 dias. P/ andar com carrinho de bebê, Paris fica atrás de Londres. O metrô é mais antigo, quase não existem elevadores ou escadas rolantes. Tome de subir e descer escada carregando o carrinho. Os vagões não tem ar condicionado, então fica aquele ar abafado. Nas calçadas variam. Às vezes lisas, outras nem tanto.


Pela primeira vez fomos visitar as Catacumbas de Paris. 1 hora de fila na entrada que fica em frente a estação de metrô Denfert-Rochereau. Mas vale a pena! São 2 km de túneis subterrâneos com um ossuário de 5 milhões de pessoas.

A Luisa ficou meio assustada com a escuridão, por isso tivemos que levá-la o tempo todo no colo.  Melhor seria se estivéssemos com a mochila porta-bebê. Mas nesse dia demos mole e deixamos no hotel.
de volta a superfície, mais relaxada!
Terminamos inevitavelmente no percurso Champs-Élysées -> Museu do Louvre

VALE DO LOIRE


Com GPS fica fácil acertar o caminho e a estrada é ótima, com limite de velocidade de 130Km. O problema é que por ser tão boa, quase uma reta interminável, fica monótona. P/ quem já está cansado há o sério risco de se pegar no sono!

Tomamos um susto com o valor do pedágio. De Paris até Tours, cerca de 240 Km pela A10, foram 21,40 euros! (e mais um de 0,90).

 O grande programa nesta região é visitar os belos castelos da monarquia Francesa. Visitamos os 3 principais: Châteaux de Chambord, Chenonceau e Amboise, nesta ordem de preferência. 

Castelo de Amboise

Castelo de Chenonceau


Castelo de Chambord


Tentamos ver ainda o Castelo de Blois, mas logo na entrada nos proibiram de andar com a mochila da Luisa. Devendo deixá-la num locker. Depois já dentro do castelo, nos mandaram voltar e guardar também o carrinho. Não podíamos subir e descer as escadas com eles. Mas nos outros castelos, que são mais visitados que Blois, não tivemos problema algum. Foi a gota d`água, pedimos o estorno dos ingressos, nos deram e fomos embora!  


De volta a Paris o GPS nos mandou pelo caminho mais curto (e mais demorado) por dentro das cidadezinhas. P/ quem quer conhecer está valendo. A gente preferia gastar esse tempo em Paris, mas só conseguimos voltar para a A10 uns 100 km depois. A vantagem foi como andamos muito menos por essa rodovia o pedágio de volta foi somente 5,80 euros.

TREM MILÃO-PARIS

O ritmo em Milão deve ter sido muito corrido p/ Luisa. Antes da viagem optamos por fazer de trem o que fosse possível por achar que ela se sentiria melhor. Agora sabemos que tanto faz. Mas o fato é que ela passou quase todas às 7 horas da viagem de trem Milão-Paris dormindo, devia estar bem cansada! As poltronas do trem são bem mais largas do que num avião. Então conseguimos acomodá-la sozinha em uma.

 Chegamos em Paris pela Gare de Lyon e não foi difícil achar a Hertz que fica numa galeria ao lado. Difícil foi caber tudo num Ford Ka que havíamos reservado! Não deu e tivemos que pegar um carro maior. Pegamos um Corsa Hatch, que no modelo Europeu parece ser um pouco melhor e maior do que o temos no Brasil. Mesmo assim p/ quem está acostumado a alugar carro em Orlando, com a oferta de modelos disponíveis e a frota praticamente nova, sentimos a diferença. P/ começar tanto o Corsa quanto o KA não estavam sequer lavados! Tinham várias mossas (todas identificadas previamente pela locadora). E no Corsa um dos pneus traseiros era o estepe, sem calota! Como já tínhamos perdido tempo demais na troca de carros e as opções na garagem não eram muito diferentes, pegamos esse mesmo e partimos p/ o Vale do Loire.

* Também pedimos a cadeirinha de bebê, que é paga a parte. A mesma foi entregue, mas não custava nada o funcionário da Hertz instalá-la. Ele simplismente largou a cadeira ao lado do carro e foi embora!  (Nos EUA só alugamos pela Álamo, onde se escolhe o tipo do carro: compacto, econômico, médio, etc. E temos pelo menos uns 10 carros em cada categoria para escolher o que mais agrada. Na Hertz não há essa opção. Eles já indicam a baia onde está o carro. Fomos de Hertz dessa vez pq era a única que tinha a opção de pegar na Gare de Lyon e deixar o carro no aeroporto de Orly. 

MILÃO

Dessa vez pegamos um trem. São cerca de 3:30h de Genebra até Milão. P/ Luisa, trem ou avião não fizeram diferença alguma. Ela só sossega quando mama ou dorme.  Fora isso é ir trocando os brinquedos que a mantenha ocupada o tempo todo.


 Em Milão foi um fim de semana e ficamos na casa do meu primo. Então não podemos falar sobre sair e chegar dos aeroportos. Na maior parte do tempo andamos de carro. Mas também fizemos uso do metrô. Nada de elevador e pouquíssimas escadas rolantes.  Mas dá p/ andar nas calçadas com carrinho sem dificuldades.


Não achamos trocadores pela Piazza Duomo, nem na Galeria Vittorio Emanuelle. O jeito foi usar os bancos da praça em frente ao teatro Scalla.






terça-feira, 13 de setembro de 2011

GENEBRA

Mais um vôo da Easy Jet e nada diferente do outro. A Luísa mamou logo na decolagem, o que garantiu uns 20 minutos de sono (quase 1/3 da duração do vôo). De resto não parou quieta um instante...

* Dessa vez foi um saco a questão dos pesos das malas. Inicialmente estávamos com 48 Kg (8kg a mais que o permitido). Fomos tirando o que podia e passando p/ bagagem de mão (que tem limite de tamanho, mas não de peso) até que a mulher do check inn se convencesse que não íamos pagar por excesso de peso. Ela só liberou quando chegamos a 40,5 Kg!
lago Léman
Em Genebra ficamos apenas um dia e meio(2 noites). Dá p/ ir sem problemas de trem do aeroporto até o centro da cidade e de graça! No desembarque há uma máquina onde você retira um voucher que dá direito a usar qualquer transporte público por 75 minutos. Mas como o nosso hotel (Holliday Inn) já oferecia shuttle gratuito, fizemos uso disso. Vários hotéis oferecem o mesmo e também oferecem um cartão que dá livre acesso a ônibus, metro, tram e trem. Tanta bondade talvez seja p/ justificar o alto preço das diárias e de alimentação na cidade.

Genebra com seus 180 mil habitantes tem pouca coisa p/ se ver e fazer. Visitar ONU e a Cruz Vermelha (que está com museu em obras e só reabrirá em 2013) são obrigatórios. Fora isso passear em torno do Lago Léman, a rua de comércio que dá nome àquela caneta (Mont blanc), e se interessar, visitar os museus e a catedral da cidade (não era o nosso caso).

Encontramos um bom fraldário na Ikea (acredito que todas as lojas da rede na Europa também tenham). No mais, com a cidade tranqüila, a Luisa mamou e foi trocada nos bancos do parque que rodeiam o lago Lémam.
fraldário na Ikea