Vou ser apenas mais um falando a mesma coisa...
NOSSO AEROPORTO NÃO TEM CONDIÇÕES DE RECEBER SEQUER A DEMANDA ATUAL DE PASSAGEIROS, QUANTO MAIS COPA DO MUNDO E OLIMPÍADAS!
Não é só falta de estrutura, é falta de preparo, de educação dos que lá trabalham, falta de espaço. Enfim, uma vergonha total! Imagino o choque que o turista estrangeiro tem ao chegar neste aeroporto.
Os problemas começam assim que você sai do avião. No Galeão, aquele túnel que leva do avião ao desembarque (chamada de ponte telescópica) tem a rampa mais íngreme que já pegamos, além de piso de ferro com frisos. Ou seja, de cara é o pior aeroporto p/ se sair do avião puxando mala com rodinhas ou carrinho de bebê.
Ao chegar no terminal de desembarque os problemas continuam. Apenas 2 vôos são suficientes p/ causar um tumulto no apertado corredor que antecede a imigração. Quase chegando no salão um funcionário aos berros informa que estrangeiros e não residentes podem passar pelo canto e entrar em outra fila. Mas será que gringos que não falam a nossa língua vão entender?! O volume de pessoas é muito maior do que o espaço comporta! Estava com a Luisa na mochila porta-bebê. Vejo passar por mim uma menina com um jaleco escrito “posso ajudar?” Daqui a pouco esta menina reaparece me pedido licença p/ abrir espaço no meio da aglomeração. Ela fora buscar 2 passageiros com carrinhos de bebê para um guiche exclusivo. Perguntei se estando com bebê no colo não tinha o mesmo direito. Já de costas ela responde que sim, e fui tentando ir atrás dela. Uma zona!!!
Esteira de malas
Seguindo o “Padrão Galeão de qualidade”, a esteira é curta demais. Os passageiros se amontoam uns sobre os outros p/ ver se a sua mala sai. Da primeira até a última leva de malas levou 1 hora e meia. Muitos desistem e vão p/ o Free shopping. Isso gera um congestionamento de malas na esteira. P/ “facilitar” os funcionários do aeroporto vão tirando as malas e largando-as no chão.
Na esteira do lado começam a sair as malas de um vôo vindo de Miami, os mesmos problemas! Com o agravante de ser ao lado da entrada do Duty Free. A aglomeração de pessoas fecha a passagem...só faltou, como das outras vezes, um músico tocando “Cidade maravilhosa” na entrada da loja! J
Passada a enorme fila do free shopping, nada a declarar e passagem livre pela Alfândega, vem a parte: "Como ir embora do aeroporto?" Trem, metrô? Esquece, vc está no Brasil! J
Então sobram as opções:
-Táxi
-Táxi
Passando a alfândega, mas antes de passar pelo portão de desembarque, avistam-se uns 4 guichês com meninas dançando e te chamando com dedinho! Algo totalmente vulgar e que nos dá vergonha de ver os turistas estrageiros chegando e vendo aquela cena bizarra! Sem contar que alí se cobram preços absurdos (2 a 3 vezes o preço de um taxi comum). Para um gringo que chega por aqui sem conhecer nada, sem transfer de hotel ou agência, é a opção mais segura. Como diria Marta Suplicy: “relaxa e goza!”
P/ quem é daqui a melhor opção é subir até o embarque e pegar um taxi comum que estiver deixando passageiro.
Foi o que fizemos, o irmão da Marcella veio nos pegar. Mas como estamos no Galeão...filas na entrada, estacionamento pequeno e lotado.